Conheça a relação entre apicultores e tatu-canastra no Mato Grosso do Sul
Neste Dia Nacional da Abelha, onde mais de vinte mil espécies de abelhas já foram descritas no mundo todo, nossos parceiros do Instituto de Conservação de Animais Silvestres – ICAS nos apresentam um pouco mais sobre o projeto “Canastras e Colmeias”, que surgiu com o objetivo estudar e propor soluções para promover a convivência pacífica entre apicultores e tatus-canastra no Cerrado de Mato Grosso do Sul, garantindo a necessária proteção aos apiários e à fauna silvestre.
Através de estudos realizados, foi constatado que as mesmas áreas de florestas que os apicultores utilizam para colher o mel de floradas nativas são também as poucas áreas restantes de mata de que os tatus-canastra dependem para sobreviver. Com o desmatamento e a consequente redução na disponibilidade de alimentos, o tatu-canastra aprendeu a derrubar as colmeias em busca de larvas de abelha, causando danos e prejuízos para quem trabalha com a produção de mel e derivados.
Com base nessas informações, foi criado o “Guia de Convivência entre apicultores e tatus-canastra no Cerrado do Mato Grosso do Sul“, um material que reúne técnicas testadas e propostas pelos próprios apicultores para evitar que as colmeias sejam atacadas pelo tatu-canastra.
Além disso, como forma de incentivar a utilização desses métodos de proteção e recompensar os apicultores parceiros da iniciativa, criamos o selo “Amigo do Tatu-canastra”, que possui uma certificação internacional e que irá agregar valor aos produtos que são produzidos de forma pacífica com a fauna silvestre. Ou seja, além de se beneficiarem das boas práticas de manejo, aumentando seu rendimento e diminuindo danos e prejuízos, os produtores certificados ajudam na proteção desta espécie que possui um papel importante e fundamental para o ecossistema e é essencial para a nossa biodiversidade.
Acesse o link para encontrar o ponto de venda mal próximo do mel com o selo “Amigo do Tatu-Canastra”