PT | EN | ES

Liberação da cana na Amazônia e Pantanal – quais são as consequências desta medida normativa?

Por ECOA e ISA

O presidente Jair Bolsonaro, a ministra Tereza Cristina (Agricultura) e o ministro Paulo Guedes (Economia) revogaram o decreto 6.961, de 2009, que previa o zoneamento econômico-ecológico da cana-de-açúcar e impedia a expansão do cultivo na Amazônia e Pantanal. Essa decisão foi baseada em um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que identificou 64 milhões de hectares aptos para o plantio mecanizado da cana.

A medida pode ter como consequência a ampliação do desmatamento, e foi tomada pouco antes da divulgação dos dados sobre a taxa de destruição da floresta Amazônica, por exemplo. O Brasil possui uma imagem internacional de sustentabilidade na produção de cana. Perder essa posição pode impactar nas exportações brasileiras, principalmente em relação a países com restrições ambientais maiores. Sem o zoneamento, o álcool brasileiro poderá voltar a frequentar as listas sujas de biocombustíveis.

Leia mais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Recentes

Leia mais notícias

Notícias relacionadas

Encontro internacional reúne 33 entidades que atuam em defesa do Pantanal

Organizações da sociedade civil do Brasil, Paraguai e da Bolívia reuniram-se durante três dias em Campo Grande (MS) para debater a atual conjuntura política e discutir ações conjuntas em defesa do Pantanal.O encontro se deu na Oficina de Planejamento do Observatório do Pantanal, rede internacional com 33 entidades e que tem como missão ser um espaço de geração, difusão e aplicação do conhecimento tradicional e da informação científica sobre a maior área úmida continental do planeta.

Continue lendo »