É o que aponta estudo, que buscou entender como as espécies responderam à tragédia
No dia em que comemoramos o dia da majestosa onça-pintada, 29 de novembro, temos muito o que refletir. De acordo com estudo realizado por cientistas brasileiros, dentre eles, nosso parceiro e biólogo Fernando Tortato, “cerca de 45% das onças-pintadas do Pantanal tiveram seu habitat afetado pelos incêndios registrados em 2020”.
Foi constatado que 31% do bioma foram consumidos pelos incêndios, que por sua vez, deixou o habitat das onças mais pobre, comprometendo a qualidade de vida da espécie e a distribuição das suas presas. A pesquisa considerou dados de monitoramento por meio do GPS-colar.
“A gente sabia por onde as onças andavam, qual era o território delas e a gente comparou essas áreas com as áreas afetadas pelos incêndios. Nosso papel, como cientista, é entender como as espécies respondem a tragédia que aconteceu no Pantanal.”, explicou Tortato à equipe do G1MS.
A onça-pintada é o maior felino das Américas e habita desde o México até Argentina, passando por todo Brasil. Porém, segundo o especialista, já perdeu metade da sua distribuição original e é uma espécie considerada ameaçada de extinção.
“O Pantanal Mato-grossense é a melhor área do mundo para se observar onças-pintadas. Então, tem toda uma indústria do turismo voltada para a espécie. E ela tem grande importância, tanto ecológica, cultural e econômica ao estado”, afirmou.
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