O “Manual de Orientações Técnicas para Mitigação de colisões veiculares com fauna silvestre nas rodovias estaduais do Mato Grosso do Sul (MS)” foi instituído oficialmente como política pública de MS. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 14 de janeiro.
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O documento é fruto da construção participativa entre várias instituições. A publicação foi elaborada em parceria entre a Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso do Sul (SEINFRA), Agência Estadual de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (AGESUL), por meio do Projeto Estrada Viva, Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
Nesta notícia destacamos a participação do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), organização-membro do Observatorio Pantanal, que contribuiu com o manual por meio do Projeto Bandeiras e Rodovias. De acordo com Erica Saito, pesquisadora do ICAS e uma das organizadoras do manual, a iniciativa tem como objetivo nortear o planejamento na implantação de estradas e de outras obras rodoviárias para que essas sejam mais seguras e tenham um menor impacto ambiental, visto que as colisões veiculares representam uma das ameaças mais expressivas para a fauna silvestre.
Na prática, o manual será utilizado na execução de novos projetos viários, ou seja, irá orientar como as estradas e rodovias a serem pavimentadas em MS, devem conduzir a implementação de ferramentas que permitam a redução de atropelamentos de animais, construindo estradas mais segura para todos, uma vez que os acidentes podem causar danos materiais, psicológicos e físicos para as pessoas também.
O engenheiro florestal e pesquisador do ICAS, Yuri Geraldo Gomes Ribeiro, explica que apesar da crescente preocupação com as colisões veiculares com fauna nos últimos anos, ainda existem lacunas de conhecimento e deficiências no processo de mitigação desse impacto, representando um prejuízo para a sociedade e para o meio ambiente. Contudo, não é possível esperar que essas lacunas sejam totalmente preenchidas para reduzir e prevenir essas colisões.
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Com informações do ICAS
Foto: Arte ICAS