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Projeto de pesquisa busca diminuir atropelamento de tamanduá-bandeira

O #DiaDoTamanduá é celebrado em 19 de novembro e para falarmos desse animal que está listado como vulnerável à extinção pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), buscamos as informações produzidas pelo projeto Bandeiras e Rodovias, do nosso parceiro Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS).

O projeto de pesquisa, iniciado em 2017, está em sua segunda fase de execução e tem alcançado ótimos resultados. A iniciativa surgiu com objetivo de entender a alta taxa de mortalidade dos tamanduás-bandeiras e diminuir as colisões veiculares com fauna nas rodovias e, assim, conquistar estradas mais seguras para os animais e para os usuários.

De acordo com o projeto, somente na primeira fase (2017 a 2020), foram registrados 761 tamanduás-bandeiras mortos sendo esse número subestimado, pois a persistência da carcaça é de 22 a 38%. Com os resultados e a experiência adquiridas a equipe do projeto Bandeiras e Rodovias busca, nesta segunda fase, ampliar as ações por meio de parcerias, definir estratégias e mitigação, monitorar, reabilitar e soltar tamanduás-bandeiras órfãos e promover campanhas de sensibilização. Clique aqui para saber mais sobre o projeto.

O tamanduá-bandeira é um mamífero sul-americano, tem como principal característica a língua comprida, e são encontrados nas florestas e vegetações nativas do Cerrado brasileiro. No entanto, nos últimos 35 anos, mais da metade desse bioma foi convertido em pasto ou terras para agricultura. Além desses danos à sobrevivência da espécie, seus hábitats remanescentes estão se fragmentando e se dividindo pela expansão da malha rodoviária. Confira algumas curiosidades sobre o comportamento dessa espécie

Foto/Arte: ICAS

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