O artigo “Áreas prioritárias para prevenção de incêndios florestais e restauração pós-fogo no Pantanal brasileiro”, publicado na revista científica Ecological Engineering, se propõe a desenvolver estratégias para evitar que os incêndios se repitam no Pantanal e a mitigar a degradação gerada.
Paula Isla Martins, bióloga da Ecoa e pesquisadora do Laboratório de Ecologia de Intervenção (LEI) da UFMS, e uma das autoras do estudo, explica que a equipe de pesquisadoras identificaram áreas prioritárias para intervenção e ação preventiva, além de determinar os custos para restauração. “As áreas de intervenção são tanto as que queimaram mais, com risco maior para incêndios, quanto aquelas mais sensíveis, que se forem queimadas vão gerar maior perda para a biodiversidade”. A área identificada pela equipe como ‘severamente degradada’ pelo fogo no Pantanal dos últimos anos é de mais de 3120 km².
Ainda segundo a publicação, a área delimitada como de alto risco para incêndios é de 246 km². De acordo com pesquisadora, os donos de propriedades no perímetro de maior risco foram alertados e devem ser acompanhados pelo Ministério Público Estadual de MS. “Nosso intuito é orientar os proprietários sobre o risco do fogo e fornecer medidas de orientação de prevenção para que o fogo não se expanda, bem como de restauração para áreas já afetadas.”
O trabalho foi desenvolvido pelo LEI em parceria com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia (LASA) da UFRJ e o Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul.
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