O incêndio que começou no dia 7 de agosto no Pantanal, na região do município de Poconé (MT), já queimou quase mil hectares, informou o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). O Corpo de Bombeiros e brigadistas trabalharam para combater as chamas, que se espalharam rapidamente por causa do vento e do tempo seco. As chamas atingiram vegetação nativa e pastos naturais.
Devido a intensidade do incêndio o Corpo de Bombeiros pediu reforço à Defesa Civil do Mato Grosso, que enviou dois aviões para ajudar na contenção das chamas. As aeronaves chegaram na tarde do dia 9.
Este é o maior incêndio registrado desde o início do período da seca deste ano. O fogo teve início em um trator de uma fazenda, no km 47 da Rodovia Transpantaneira, que naquele momento era usado na produção de faixas de aceiros no campo.
O IPAM ressalta que a existência de áreas de campo vastas e algumas ilhas de floresta no Pantanal, somada ao fator vento, contribui para direcionar o fogo e faz com que o incêndio se espalhe mais rapidamente e fique fora de controle.
Últimos números de focos de calor
Segundo o monitoramento realizado pelo Instituto SOS Pantanal, organização-membro do Observatorio Pantanal, entre os dias 4 e 11 de agosto foram detectados 222 novos focos de calor em todo o Pantanal, com uma área de 53.125 hectares consumidos pelo fogo (equivalente a quase 53 mil campos de futebol).
Neste ano, até o momento, tem-se um total de 149 mil hectares queimados. Com o clima mais quente e seco os focos de calor estão se propagando mais rápido. O esforço para que o Pantanal não queime é coletivo.
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Com informações do G1 e Instituto SOS Pantanal
Foto: Jornal da Record