Entre os dias 5 e 29 de junho, mais de 60 organizações da sociedade civil estarão reunidas em Brasília para a Virada Parlamentar Sustentável. E o Pantanal não ficou fora desse grande movimento, que ocupa a Câmara dos Deputados e Senado, com debates, seminários, exposições e audiências públicas, numa tentativa de construir pontes entre o parlamento e a sociedade, em torno de um objetivo comum: mudar o pensamento, o olhar e as ações de quem faz as leis socioambientais no Brasil.
O Observatorio Pantanal está sendo representado, indiretamente, pelas organizações-membro que participam do encontro. No dia 13, nossos membros do SOS Pantanal, junto a E J Foundation, levaram os desafios e ameaças para a conservação e o desenvolvimento sustentável da planície pantaneira para a capital do país. Por meio de uma Audiência Pública, foram apresentadas as perspectivas para o Pantanal em relação ao desmatamento, violação dos direitos humanos e a urgência da criação de uma Lei Federal para o bioma. A equipe do SOS Pantanal também teve agenda internacional, com representantes das embaixadas da Coréia, da França e dos Estados Unidos, para “colocar o Pantanal no mapa” destes outros países.
No dia de ontem (21), foi a vez dos nossos membros do Instituto Gaia Pantanal, que realizaram o seminário “Por uma Lei Nacional de Corredores Bioculturais“, a partir de análises e diagnósticos das ameaças ao Pantanal e demais áreas úmidas da América do Sul. A apresentação foi feita pelas organizações do Humedales Sin fronteras, que reúne além do Gaia, a Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneiras, Sociedade Fé e Vida, Comitês Populares do Rio Paraguai, REESOLBIO e Sobrevivência Paraguay.
E hoje, junto ao Projeto Restaura e sua equipe, o Gaia fez o chamado para o Pacto para a Restauração do Pantanal, e, entre outras reuniões, também apresentará no seminário sobre a ‘Lei de Proteção dos Rios’, a situação na Bacia do Alto Paraguai (BAP).
A caravana do Pantanal também foi recebida pela ministra do meio ambiente, Marina Silva, que fez compromissos e realizou um diálogo sobre os corredores culturais e a sustentabilidade do Pantanal e da BAP. Além disso, foi levada a pauta da Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneira, de pescadores e pescadoras, que dizem NÃO ao PL de cota zero proposto pelo governo de MT.
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