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Oficina para a construção do Pacto pela Restauração do Pantanal reúne 37 entidades em Campo Grande

Aconteceu ontem (19), em Campo Grande (MS), a 3° Oficina sobre a proposta de construção do Pacto pela Restauração do Pantanal e ações de Educação Ambiental. O evento foi realizado pelos nossos membros do Instituto de Pesquisa e Educação Ambiental – Gaia (Cáceres-MT), em parceria com a Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco, de forma presencial e também transmitido online.

A oficina é uma das atividades propostas no Projeto de Restauração da Biodiversidade, Conservação das Águas e Prevenção dos Incêndios das Áreas úmidas do Pantanal – Estação Ecológica de Taiamã.

Na ocasião, Eduardo Reis, do MAPBiomas, afirmou que o planalto da Bacia do Alto Paraguai (BAP) funciona como uma caixa d’água para o Pantanal e que o bioma teve alterações e perdas de vegetação natural durante o período de 1985 a 2021. Segundo ele, os campos úmidos naturais têm se modificado em campos de savana e de pastagem por interferência no processo de regeneração natural e falta de manejo adequado do solo.

Em 17 anos, houve a conversão de 3 milhões de hectares de área de floresta da Bacia do Alto Paraguai em savana.

Estudos apontam que a restauração tem alto custo e que projetos de longo prazo são essenciais para alcançar resultados. Dessa forma, políticas públicas são necessárias para a efetivação de projetos de restauração para conservação do Pantanal.

Solange Ikeda, membro do Observatorio Pantanal e coordenadora do Projeto Restaura, lembrou que é preciso continuar a realização das conexões entre as entidades dos dois estados de MT e MS para a construção de um pacto pela restauração do Pantanal.

O encontro, que foi gravado, está disponível neste link.

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