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Organização-membro do OP realiza ação de restauração ambiental na Serra do Amolar

A natureza e o Pantanal, como temos observado, tem um grande poder de regeneração. Mas toda ajuda é bem-vinda ainda mais quando o ecossistema está se recuperando do maior incêndio já ocorrido na Serra do Amolar. Em 2020 o mundo sofreu com o fogo consumindo quase 30% do Pantanal.

Para acelerar este processo o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), uma organização-membro do Observatorio Pantanal, em parceria com Nós Fazemos o Clima (NFC) e a Agrosintropia estão trabalhando para gerar mais vida, plantando desde árvores de rápido crescimento a frutíferas de diversos tipos.

A equipe é formada por mais de 12 homens voluntários. Biólogo e agroflorestor, Murilo Arantes explica que serão duas frentes de atuação. A primeira acontece nas comunidades pantaneiras da Serra do Amolar e da Barra do São Lourenço. Muitos moradores também têm ajudado no plantio orgânico.

Horta agroflorestal está sendo feita na comunidade da Barra do São Lourenço. Foto: IHP

Está sendo criada uma horta agroflorestal de 150m². Serão 3 linhas de árvores nativas/frutíferas e 6 canteiros de hortaliças e espécies de roça. A intenção é trocar experiências de plantio com a comunidade e deixar uma nova referência para o plantio de hortas nos quintais.

“A gente entra com mais espécies e faz o manejo, ou seja, dinamiza o trabalho de restauração. A proposta para o futuro é ter essas áreas de referência, popularizar o conhecimento entre as comunidades e preparar o IHP para, caso tenha áreas impactadas pelo fogo futuramente, possa restaurá-las a partir da aplicação dessas técnicas”, afirma Arantes.

O presidente do IHP, coronel Ângelo Rabelo, conta que as comunidades estão localizadas a viagens longas e distantes das áreas urbanas. Muitas pessoas foram drasticamente atingidas, pois, além do lar, já não tinham como se alimentar.

“O Pantanal é o conjunto água e vida, consequentemente, se um faltar o outro também vai. A alimentação de muitas comunidades foi impactada. Tiveram redução ou já não tiravam mais a produção de alimentos. Famílias plantavam mandioca, milho, o que ao longo do tempo gerava alimentação e renda para elas”, explica.

À beira de bacias do Rio Paraguai, a abundante plantação de aguapés é usada para fortalecer o plantio. A planta é rica em nitrogênio, o que auxilia no crescimento e adaptação ao solo das mudas.

A equipe tem trabalhado diariamente para concluir a sistêmica. Enquanto um vai limpando cipós, outros fazem a marcação e furam o solo para o plantio. Foi feita uma incursão da fluente para regar as mudas, para assim o solo do bioma pantaneiro terminar o trabalho e continuar regando vida ao planeta.

Com informações do MidiaMax e Instituto Homem Pantaneiro

Fotos: IHP

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