Com informações Ecoa
Nos próximos dias 14 e 15 de fevereiro, embaixadores da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEN) desembarcam em Mato Grosso do Sul para obter informações sobre a rota bioceânica e suas consequências para a relação comercial do Brasil com os países da Ásia. O fato reacende a discussão sobre os possíveis impactos da obra projetada para ligar o Porto de Santos, no Brasil, com dois outros portos chilenos, passando por Paraguai e Argentina.
De acordo com a Ecoa, a Rota de Integração Latino Americana (RILA), ou Rota Bioceânica, é um corredor rodoviário com extensão de 2.396 quilômetros, que pretende ligar o Oceano Atlântico aos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando por Paraguai e Argentina. Segundo seus propagadores, seria uma alternativa ao Porto de Santos (SP), encurtando distância e tempo para as exportações e importações brasileiras entre mercados potenciais na Ásia, Oceania e Costa Oeste dos Estados Unidos. No estado de Mato Grosso do Sul, a rodovia atravessa a parte sul do Pantanal.
Apesar do aparente otimismo e das promessas de desenvolvimento, o Projeto – pensado para beneficiar principalmente o setor do agronegócio – segue na mesma linha de outras rotas da IIRSA, com diversos riscos e impactos socioambientais.
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Foto: Pavimentação de trecho no Paraguai para Rota Bioceânica. Foto: Toninho Ruiz